domingo, 27 de maio de 2012

A santidade do trabalho secular.


Olá amigos  
Em minhas pesquisas encontrei o artigo a seguir que foi escrito pelo Pr. Gustavo Bessa, esposo da líder de louvor do Diante do Trono, Ana Paula Valadão. Eu extraí exatamente do site do Diante do Trono.
  Fui edificada e espero edificar com este texto a sua vida em seu ambiente de trabalho.
   Que Deus os abençoe e proteja sua vida em seu emprego. Vamos ao texto.


A santidade do trabalho secular
Colossenses 3.22-24

Muitas pessoas hoje em dia, sem saber, continuam com uma mentalidade medieval. Estão em pleno século XXI, mas continuam pensando como se estivessem na Idade Média. Acham que o serviço a Deus é aquele prestado somente na igreja. Pensam que o trabalho secular não é tão santo quanto o trabalho na igreja. Imaginam que os pastores são mais santos que os motoristas de táxi ou que as ministras de louvor são mais espirituais que as manicures.
Sem saber, estão pensando de acordo com uma heresia que foi ensinada na Idade Média. Certo líder, no início dessa época, escreveu: “Dois modos de vida foram dados pela lei de Cristo à sua Igreja. Um está acima da natureza e além do viver humano comum (...). Inteira e permanentemente separado da vida comum da humanidade, dedica-se somente ao serviço de Deus (...). TAL É, ENTÃO, A FORMA PERFEITA DA VIDA CRISTÃ. E o outro, mais humilde, mais humano, permite aos homens (...) ter mentalidade para a lavoura, para o comércio e os outros interesses mais seculares do que a religião (...). E um tipo de grau secundário de piedade é atribuído a eles.”
Esse pensamento é totalmente herético, anti-bíblico e contrário à vontade de Deus. A Bíblia, em diversos lugares, ensina a santidade do trabalho secular. Se o trabalho secular não fosse também santo, Jesus não teria sido carpinteiro e nem Paulo um fazedor de tendas. Sérgio Paulo teria deixado de ser procônsul (Atos 13.12) e Dorcas teria abandonado o trabalho de costureira (Atos 9.39). E mais: os apóstolos teriam encorajado todas as pessoas a deixar os seus trabalhos para servir em tempo integral na Igreja. Contudo, não foi isso que aconteceu; pelo contrário, eles encorajaram as pessoas a continuar no trabalho e mostraram que elas receberiam, por causa do seu trabalho secular, a recompensa do Senhor. Eles mostraram que o trabalho secular agradava a Deus tanto quanto o trabalho na igreja.
No texto de Colossenses 3.22-24 Paulo está falando sobre o trabalho dos servos. Eles não trabalhavam na igreja, mas secularmente, debaixo da ordem de patrões. Muitos eram escravos, talvez a maior parte. Eram pessoas que não tinham qualquer regalia de seus senhores, que faziam os trabalhos menos admirados da sociedade. Então, Paulo fala da santidade do trabalho secular.

O trabalho secular agrada ao Senhor

Paulo sabia que muitas daquelas pessoas menosprezavam o trabalho que realizavam. Elas mostravam serviço apenas quando o patrão estava por perto; quando este se afastava, elas faziam as coisas de qualquer maneira. Pensavam que o seu trabalho não tinha qualquer conexão com o Senhor, com o espiritual.
Mas Paulo afirma que o trabalho secular agrada ao Senhor. Não adianta a pessoa servir bem apenas quando os olhos do patrão estão sobre ela. A pessoa precisa trabalhar bem em toda e qualquer situação: esteja o patrão ausente ou presente; chovendo ou fazendo calor; com o salário atrasado ou em dia. Isso agrada ao Senhor. Para Paulo, o trabalho não se reduz simplesmente a realizar as tarefas que foram pedidas; não é algo mecânico ou meramente natural. Pelo contrário, ele é espiritual; é uma expressão de culto a Deus.
É isto que Paulo diz: “Mostrem o temor ao Senhor enquanto realizam o trabalho.” Ou, em outras palavras: “Reverenciem ao Senhor, realizando o seu trabalho com singeleza de coração. Vocês estão cultuando ao Senhor enquanto estão trabalhando. Os olhos de Deus estão sobre vocês. E na mesma medida em que vocês estão servindo as pessoas no seu trabalho, vocês estão servindo ao Senhor.”

O trabalho secular é para o Senhor

Paulo faz as pessoas perceberem que o trabalho que elas realizam é, em última instância, um trabalho para Deus. Não importa se o trabalho é trançar couro, amassar ferro, guiar um carro, limpar banheiro, datilografar um texto, atender ao telefone. Todo trabalho é para o Senhor e não para os homens. Os homens se beneficiam com aquele trabalho, mas o Senhor é o único verdadeiramente honrado. Em última instância, o sucesso de um trabalho secular aponta para Deus – isto, porque Ele vê que o bom desempenho dos seus filhos acontece única e exclusivamente por causa dos dons que Ele mesmo lhes deu. E Deus é honrado quando, por sua causa, ou melhor, por sua generosidade e amor, um bem acontece.
Pense em um empresário que doa uma fortuna para a abertura de uma escola. Todas as pessoas que se formarem e se tornarem bem-sucedidas se recordarão de que alguém tornou aquele sonho possível e que, portanto, o responsável pelo sucesso delas, em última instância, foi este empresário. O mesmo acontece em relação a Deus. Ele dá os dons mais diversos aos homens; não apenas a espiritualidade. Ele também dá a inteligência, o conhecimento, a capacidade para estudar as plantas, os animais, as ciências. E quando uma pessoa usa essas capacidades, ela está alegrando o Senhor.

O trabalho secular tem a sua recompensa

Em último lugar, Paulo afirma que os trabalhadores seculares, aqueles que usaram os seus dons para a realização de seus trabalhos, receberão uma recompensa de Deus no final de todas as coisas. Eles não vão ficar esquecidos nem ser deixados de lado por terem, segundo alguns, realizado um trabalho “menos espiritual”. Antes, eles vão receber o galardão de Deus. Não há uma diferença de galardão entre os que realizam trabalhos religiosos e os que não o fazem; todos os que andarem em obediência cumprindo o chamado do senhor serão reconpensados.

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